segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

(WHAT HAPPENED, MISS SIMONE?, LIZ DURBUS, EUA, 2015): ("MISS SIMONE: GÊNIO MUSICAL E POLITIZADA")

                                        (WHAT HAPPENED, MISS SIMONE?, LIZ DURBUS, EUA, 2015):

                                        ("MISS SIMONE: GÊNIO MUSICAL E POLITIZADA"):
                                     
                                        (CRÍTICA POR RAFAEL VESPASIANO)

                                                     
                                                               


"Nina Simone, ela não é apenas uma pianista clássica "negra" ou uma cantora de soul, blues e jazz, 
Miss Simone é uma MULHER com conteúdo cultural e ativista política. 

Suas músicas de protesto, a mídia branca dos EUA fazia questão de boicotar, obviamente. Como o professor Amauri Rodrigues afirma, mudando as referências, das personagens negras dos livros de Literatura Brasileira, para personalidades reais e negras, a classe dominante, brancocênctrica silencia a voz discursiva de um artista negro, a classe dominante oprime e até mata, basta citar o assassinato  de Dr. Martin Luther King (que pregava a não-violência!?), Malcolm X, et coetera.

Simone é um gênio. Buscou a identidade e a negritude do afro-americano e, procurou mostrar em seus concertos e músicas a identidade do seu povo, dos seus irmãos, para estes se tornarem visíveis e com poder de voz e discurso..

Mandou Mississípi -, estado estadunidense, sulista e extremamente racista -; a cantora compôs uma canção-hino de resistência dos negros americanos, no ano de 1968, "Mississipi Goddam", e afirmous Mississippi vai para puta que pariu. Nós sabemos o que fazes. Numa música das mais clássicas 

Ah, apanhou muito do marido. E isso é uma coisa que continua inquietante na sociedade tal como o racismo, vamos respeitar as mulheres! E esse conceito de raça como o professor Amauri Rodrigues propõe é papo eurocêntrico e de antropologia defasada; nós somos humanos e ponto. A etnia, neste tópico poderíamos discutir o conceito, pois é mais amplo. A questão de cor de pele também não quer dizer nada, é um mero detalhe físico e da anatomia, fisiologia humana. Filme concorre ao Oscar de documentário em longa metragem, em 2016. Deveria ganhar de melhor filme e ponto."

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