(WHAT HAPPENED, MISS SIMONE?, LIZ DURBUS, EUA, 2015):
("MISS SIMONE: GÊNIO MUSICAL E POLITIZADA"):
(CRÍTICA POR RAFAEL VESPASIANO)
"Nina Simone, ela não é apenas uma pianista clássica "negra" ou uma cantora de soul, blues e jazz,
Miss Simone é uma MULHER com conteúdo cultural e ativista política.
Suas músicas de protesto, a mídia branca dos EUA fazia questão de boicotar, obviamente. Como o professor Amauri Rodrigues afirma, mudando as referências, das personagens negras dos livros de Literatura Brasileira, para personalidades reais e negras, a classe dominante, brancocênctrica silencia a voz discursiva de um artista negro, a classe dominante oprime e até mata, basta citar o assassinato de Dr. Martin Luther King (que pregava a não-violência!?), Malcolm X, et coetera.
Simone é um gênio. Buscou a identidade e a negritude do afro-americano e, procurou mostrar em seus concertos e músicas a identidade do seu povo, dos seus irmãos, para estes se tornarem visíveis e com poder de voz e discurso..
Mandou Mississípi -, estado estadunidense, sulista e extremamente racista -; a cantora compôs uma canção-hino de resistência dos negros americanos, no ano de 1968, "Mississipi Goddam", e afirmous Mississippi vai para puta que pariu. Nós sabemos o que fazes. Numa música das mais clássicas
Ah, apanhou muito do marido. E isso é uma coisa que continua inquietante na sociedade tal como o racismo, vamos respeitar as mulheres! E esse conceito de raça como o professor Amauri Rodrigues propõe é papo eurocêntrico e de antropologia defasada; nós somos humanos e ponto. A etnia, neste tópico poderíamos discutir o conceito, pois é mais amplo. A questão de cor de pele também não quer dizer nada, é um mero detalhe físico e da anatomia, fisiologia humana. Filme concorre ao Oscar de documentário em longa metragem, em 2016. Deveria ganhar de melhor filme e ponto."
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