terça-feira, 10 de maio de 2016

(“MUSASHI: TRILOGIA SAMURAI/1954/1955/1956/JAP/HIROSHI INAGAKI”): (“UMA BELA ADAPATÇÃO DE UMA DAS MAIORES LENDAS JAPONESAS, O SAMURAI MIYAMOTO MUSASHI”)

(“MUSASHI: TRILOGIA SAMURAI/1954/1955/1956/JAP/HIROSHI INAGAKI”):

(“UMA BELA ADAPATÇÃO DE UMA DAS MAIORES LENDAS JAPONESAS, O SAMURAI MIYAMOTO MUSASHI”):

(CRÍTICA POR RAFEL VESPASIANO)


“Trilogia Samurai: I - Samurai - O Guerreiro Dominante (1954)”:


“A trilogia samurai é dirigida e roteirizada por Hiroshi Inagaki, que é baseada no livro épico de Eiji Yoshikawa, o lendário Musashi, conta a história de um dos maiores heróis do Japão, Miyamoto Musashi (1584-1645). Inagaki é um excelente cineasta, dirigiu, por exemplo, o belíssimo O homem do riquixá, também com Toshiro Mifune.
Este primeiro capítulo da trilogia fílmica ganhou o Oscar de melhor filme de língua não inglesa. A história se passa no interior do Japão, no século XVII, Miyamoto é um jovem sonhador com glórias militares, mas ainda muito imaturo, selvagem e impulsivo.
Ao longo do filme, ele, Miyamoto, começa a ser instruído por um mestre e monge Takuan, e, se aperfeiçoa moralmente, torna-se mais educado e civilizado, sua selvageria e impulsividade se tornam em ética e cortesia, um homem com estudos. Sua transformação psicológica é bem mostrada neste primeiro filme.

“Trilogia Samurai: II – Samurai - Duelo no Templo Ichijoji (1955)”:


“Musashi, agora aprimorado espiritualmente, no Bushido, e como Samurai, ele vai à Kyoto com o objetivo de desafiar a melhor escola de espadachins e o líder desta, e neste segundo filme, o mais fraco dos três, da trilogia samurai. O roteiro peca em adaptar o melodrama romântico da obra literária original, entre Musashi e as duas mulheres que pretendem o seu amor, Otsu (leal) e Akemi (traiçoeira).
O duelo do título do filme e parte final do filme é apenas mediano, em termos de edição e coreografia.



“Trilogia Samurai: III – Samurai - Duelo na Ilha Ganryu (1956)”:


“É a hora do duelo final entre Musashi e seu maior rival Sasaki Kojiro.

A cena final do duelo na ilha Ganry é belamente filmada, como foi descrita por Yoshikawa, na obra literária, graças ao cuidado com que toda a sequência, que foi filmada à beira-mar conforme o sol se erguia no horizonte. Uma belíssima fotografia, edição e coreografia. Um belo duelo e final para uma trilogia, a trilogia samurai, um dos maiores épicos do cinema Japonês e dos chambaras.”

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