(“MUSASHI:
TRILOGIA SAMURAI/1954/1955/1956/JAP/HIROSHI INAGAKI”):
(“UMA
BELA ADAPATÇÃO DE UMA DAS MAIORES LENDAS JAPONESAS, O SAMURAI MIYAMOTO MUSASHI”):
(CRÍTICA
POR RAFEL VESPASIANO)
“Trilogia Samurai: I - Samurai
- O Guerreiro Dominante (1954)”:
“A
trilogia samurai é dirigida e roteirizada por Hiroshi Inagaki, que é baseada no
livro épico de Eiji Yoshikawa, o lendário Musashi,
conta a história de um dos maiores heróis do Japão, Miyamoto Musashi
(1584-1645). Inagaki é um excelente cineasta, dirigiu, por exemplo, o belíssimo
O homem do riquixá, também com
Toshiro Mifune.
Este
primeiro capítulo da trilogia fílmica ganhou o Oscar de melhor filme de língua
não inglesa. A história se passa no interior do Japão, no século XVII, Miyamoto
é um jovem sonhador com glórias militares, mas ainda muito imaturo, selvagem e
impulsivo.
Ao
longo do filme, ele, Miyamoto, começa a ser instruído por um mestre e monge
Takuan, e, se aperfeiçoa moralmente, torna-se mais educado e civilizado, sua
selvageria e impulsividade se tornam em ética e cortesia, um homem com estudos.
Sua transformação psicológica é bem mostrada neste primeiro filme.
“Trilogia Samurai: II –
Samurai - Duelo no Templo Ichijoji (1955)”:
“Musashi,
agora aprimorado espiritualmente, no Bushido, e como Samurai, ele vai à Kyoto
com o objetivo de desafiar a melhor escola de espadachins e o líder desta, e
neste segundo filme, o mais fraco dos três, da trilogia samurai. O roteiro peca
em adaptar o melodrama romântico da obra literária original, entre Musashi e as
duas mulheres que pretendem o seu amor, Otsu (leal) e Akemi (traiçoeira).
O
duelo do título do filme e parte final do filme é apenas mediano, em termos de
edição e coreografia.
“Trilogia Samurai: III –
Samurai - Duelo na Ilha Ganryu (1956)”:
“É
a hora do duelo final entre Musashi e seu maior rival Sasaki Kojiro.
A
cena final do duelo na ilha Ganry é belamente filmada, como foi descrita por
Yoshikawa, na obra literária, graças ao cuidado com que toda a sequência, que
foi filmada à beira-mar conforme o sol se erguia no horizonte. Uma belíssima
fotografia, edição e coreografia. Um belo duelo e final para uma trilogia, a
trilogia samurai, um dos maiores épicos do cinema Japonês e dos chambaras.”
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