(“PECADO
SEM MÁCULA”, ANTHONY MANN, 1949):
(“O
GERAL E O PARTICULAR NUMA CIDADE CORROMPIDA PELO CRIME”):
(CRÍTICA
POR RAFAEL VESPASIANO)
“Mann
começa o filme mostrando o espaço em que se passará o enredo de “Pecado sem
mácula”, a cidade grande e corrupta, manchada pelo crime, até por aqueles que
deveriam combatê-lo. O narrador, logo no início, expõe a cidade, seus prédios e
ruas, e, aponta para o contraste entre a legalidade e a ilegalidade, tão normal
em seu círculo de convívio, pois ele é o policial que investigará o caso
criminal que se desenrola no filme.
Um
jovem ingênuo e sem antecedentes de criminalidade, nem intenção, mas com mulher
e filho por nascer, se sente tentando a ficar com uma quantia em dinheiro, que
supostamente estava “à deriva”, porém, o que ele não sabia, que este dinheiro
faz parte de um esquema criminoso que envolve muita gente.
A
cidade oprime o jovem, sua esposa, o inspetor é imparcial, às vezes cruel, o
final mesmo do filme não é um happy-end pleno, mas a solução para um pecado sem
mácula.
A
perseguição final entre carros pela cidade, entre ruas, prédios e casas é uma
sequência antológica do cinema noir.”
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