terça-feira, 3 de maio de 2016

(“PECADO SEM MÁCULA”, ANTHONY MANN, 1949): (“O GERAL E O PARTICULAR NUMA CIDADE CORROMPIDA PELO CRIME”)

(“PECADO SEM MÁCULA”, ANTHONY MANN, 1949):

(“O GERAL E O PARTICULAR NUMA CIDADE CORROMPIDA PELO CRIME”):

(CRÍTICA POR RAFAEL VESPASIANO)





“Mann começa o filme mostrando o espaço em que se passará o enredo de “Pecado sem mácula”, a cidade grande e corrupta, manchada pelo crime, até por aqueles que deveriam combatê-lo. O narrador, logo no início, expõe a cidade, seus prédios e ruas, e, aponta para o contraste entre a legalidade e a ilegalidade, tão normal em seu círculo de convívio, pois ele é o policial que investigará o caso criminal que se desenrola no filme.

Um jovem ingênuo e sem antecedentes de criminalidade, nem intenção, mas com mulher e filho por nascer, se sente tentando a ficar com uma quantia em dinheiro, que supostamente estava “à deriva”, porém, o que ele não sabia, que este dinheiro faz parte de um esquema criminoso que envolve muita gente.

A cidade oprime o jovem, sua esposa, o inspetor é imparcial, às vezes cruel, o final mesmo do filme não é um happy-end pleno, mas a solução para um pecado sem mácula.


A perseguição final entre carros pela cidade, entre ruas, prédios e casas é uma sequência antológica do cinema noir.”

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