quinta-feira, 26 de novembro de 2015

“O CÚMPLICE DAS SOMBRAS” (FRITZ LANG/EUA/1951): (“UM NOIR ENVOLVENTE, YOYEURÍSTICO E AMBICIOSO”)

“O CÚMPLICE DAS SOMBRAS” (FRITZ LANG/EUA/1951)


(“UM NOIR ENVOLVENTE, YOYEURÍSTICO E AMBICIOSO”):


(CRÍTICA POR RAFAEL VESPASIANO)





Um policial inescrupuloso e ambicioso e não satisfeito com sua profissão/cargo dentro da polícia, pois achava que ganhava pouco e isso fazia-o menor em relação aos outros homens da sociedade estadunidense mais abastados financeiramente. Ele ganancioso e obsessivo quer ser um vencedor em termos de status social, via enriquecimento.

Daí surge o plano de um golpe de um crime perfeito envolvendo a esposa de um homem rico, que é morto e deixa no testamento tudo para a viúva, habilmente e ardilosamente seduzida pelo policial das sombras, portanto o detetive consegue o dinheiro e foge com sua nova amante.

Mas o que parecia um crime perfeito, começa a degringolar nas cenas finais que são belissimamente filmadas e as mesmas são simbólicas de ascensão e queda do policial/novo rico, sugerindo, implicitamente, que mesmo escondido, sua condição de rico, não duraria, pois se originou de um delito, passando a ser perseguido e torturado e, se ver açoitado, acabrunhado, humilhado e, enfim, em completa decadência e derrocada.


Começou o filme do zero foi ao auge, rapidamente e ilegalmente, e caiu, da mesma maneira repentinamente, numa ruína física, financeira e moral.”

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