IMENSIDÃO (VAZIA) DA VIDA
“Hoje
durante um segundo/eu fiquei a sós/s.o.s. com o mundo/hoje eu encontrei no
fundo do poço/o meu rosto”.
(Marcus
Vinícius)
“Cinema
é a maior diversão! Você ao ver um filme, além de curtição,
deve
procurar reflexão. Pelo menos é assim que esse ser “pensante” pensa.
Ao
ver “Imensidão Azul”, pensei em quanto a vida é uma estranha e vazia ilusão.
(As
pessoas colocam metas e objetivos em suas vidas. Lógico. Isso é racional. É o
sentido da vida.)
Contudo:
por que ter sentido em nossas existências?
Se
ao chegarmos no ponto culminante de nossas vidas, o sentido torna-se
dispensável?...
Assim,
o sentido existencial humano é profundo, logicamente, imenso, de várias cores:
azul,
vermelho, amarelo...
Mas,
talvez, seja na ausência da cor, da luz, na escuridão mesmo da existência, é
que você
chega
à conclusão: da nossa imensa e plena vazia existencialidade.
Os
objetivos? As metas? Foram para o fundo do oceano.
Tudo
em vão...
A
vida é, pois, uma imensidão vazia (azul?), que seja, mas vazia! ”
PRAIA DO AMOR E DA DOR
Dedicado
a Marcela.
“Eu estou sozinho, apaixonado,
sem ninguém ao meu lado, aqui à beira-mar,
neste amanhecer, belo da
Natureza, mas Triste e Amargo do meu Ser.
Amanhecer que deturpado pela
minha mente Sombria e Triste transforma-se,
numa aurora lúgubre e nublada,
pois, a Razão da minha Existência não está
mais aqui...
Eu tento me levantar a cada
aurora, nos recantos do nosso Amor, onde ainda
sobrevivo...
À beira-mar, sinto-me
merencório, sempre pensando em Ti, que para mim
estás em toda parte, mas já
desapareceste do alcance das minha mãos e
carinhos; Tua presença é agora
íntima, espiritual e sensória...
No meu Espírito guardo as
melhores lembranças de Ti ao meu lado...
Bonança...
Nesta Praia do Amor, outrora
vivemos felizes, hoje estou SÓ, no presente, sem
ninguém ao meu lado, SÓ com a
Amargura de perder-te...
O único consolo para o meu Ser
torturado é a beleza da Praia do nosso enlace
amoroso...
Tu foste para a Constelação da
Paixão, outrora sonhada por nós, onde
viveríamos eternamente juntos...
Resta (sobre)-viver na beleza
da Praia da Paixão, que se transmudou na
lúgubre Praia da Dor e da
Solidão...
(...)
À beira-mar (per)-sigo em
vão...”.
(Rafael Vespasiano). 02 de
setembro de 2017, às 17h19.
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