segunda-feira, 30 de abril de 2018

Também Somos Seres Humanos (The Story Of G.I. Joe, William Wellman, 1945): (A Guerra sem protagonistas)


Também Somos Seres Humanos (The Story Of G.I. Joe, William Wellman, 1945): (A Guerra sem protagonistas):


cartaz do filme.

Por Rafael Vespasiano

“O filme, dirigido pelo -, excelente cineasta William Wellman -, narra a história verídica de Ernie Pyle, célebre jornalista estadunidense que ganhou o Pulitzer por seu trabalho como correspondente na Segunda Guerra Mundial.
A estrutura do roteiro é marcada por vários episódios e fragmentos narrativos episódica, não se tem um protagonista característico ou eixo central no enredo do filme, pois o que o cineasta exibe em que uma guerra, em especial a Segunda Grande Guerra, todos são protagonistas, para além do bem e do mal, de qualquer conflito bélico.
Noites em claro falando de casa, interações com civis locais, reuniões estratégicas e longas e frequentes caminhadas. Tudo isso é contado ao espectador por meio de Pyle e seus artigos no jornal. Suas reportagens têm repercussão em todo o mundo à época. E é com um pelotão específico que Pyle produz sua relação mais forte: o comandado pelo Capitão Walker.
Embora não seja focado em cenas de combate, o filme as equilibra com maestria, pois não as utiliza em excesso, o que interessa no roteiro e ao cineasta, é que aquelas sirvam como forma e demonstrar ao espectador que, por melhores que sejam as pessoas retratadas no filme, elas continuam presas às suas obrigações militares e que, portanto, devem matar a qualquer custo. Detalhe: a excelência do roteiro e como ele é usado e manuseado pelo diretor William Wellman, pois, em meio ao flagelo da Guerra e dos combates de uma zona de guerra marcada pela agonia e a destruição, o filme nos mostra pequenas atitudes e diálogos tão humanos que parecem destoar da ambiência na qual as personagens estão enclausuradas. ”




                                                 Cineasta William Wellman.

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