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Somos Seres Humanos (The Story Of G.I. Joe, William Wellman, 1945): (A Guerra sem protagonistas):
cartaz do filme.
Por
Rafael Vespasiano
“O
filme, dirigido pelo -, excelente cineasta William Wellman -, narra a história
verídica de Ernie Pyle, célebre jornalista estadunidense que ganhou o Pulitzer
por seu trabalho como correspondente na Segunda Guerra Mundial.
A
estrutura do roteiro é marcada por vários episódios e fragmentos narrativos
episódica, não se tem um protagonista característico ou eixo central no enredo
do filme, pois o que o cineasta exibe em que uma guerra, em especial a Segunda
Grande Guerra, todos são protagonistas, para além do bem e do mal, de qualquer
conflito bélico.
Noites
em claro falando de casa, interações com civis locais, reuniões estratégicas e
longas e frequentes caminhadas. Tudo isso é contado ao espectador por meio de
Pyle e seus artigos no jornal. Suas reportagens têm repercussão em todo o mundo à época.
E é com um pelotão específico que Pyle produz sua relação mais forte: o
comandado pelo Capitão Walker.
Embora
não seja focado em cenas de combate, o filme as equilibra com maestria, pois
não as utiliza em excesso, o que interessa no roteiro e ao cineasta, é que
aquelas sirvam como forma e demonstrar ao espectador que, por melhores que
sejam as pessoas retratadas no filme, elas continuam presas às suas obrigações
militares e que, portanto, devem matar a qualquer custo. Detalhe: a excelência
do roteiro e como ele é usado e manuseado pelo diretor William Wellman, pois,
em meio ao flagelo da Guerra e dos combates de uma zona de guerra marcada pela
agonia e a destruição, o filme nos mostra pequenas atitudes e diálogos tão
humanos que parecem destoar da ambiência na qual as personagens estão enclausuradas.
”
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