ADEUS
ÀS ARMAS (FRANK BORZAGE/EUA/1932)
(“FILME
PACIFISTA, PORÉM SEM PROFUNDIDADE”):
(CRÍTICA
POR RAFAEL VESPASIANO)
“Adeus
às armas, do prestigiado diretor Frank Borzage, recebeu quatro indicações ao
Oscar, à época, inclusive a Melhor Filmes, mas ganhou Melhor Fotografia e
Melhor Som. Porém, a intenção do filme, que seria retratar o horror da Primeira
Guerra Mundial, não se concretiza, pois, a guerra, ou a crítica, ironia, não
estão presentes no filme, só em breves momentos, que acabam caindo ou em cenas
cômicas, ou no enredo do romance entre as personagens Gary Cooper e Helen
Hayes (as personagens não são aprofundadas psicologicamente, diga-se de passagem).
O
romance, inclusive, toma quase todo o tempo do filme e é mal aproveitado como
argumento e história. O filme envelheceu e apesar de ser um “clássico
hollywoodiano”, não se firmou com o passar dos anos, como um verdadeiro filme
Clássico, ou seja, universal e que a crítica à guerra(s) torna-se um discurso
anti-bélico atemporal, isso não se realiza.
Talvez
só no final, quando a personagem de Cooper, gemendo e sussurrando diz: “paz”,
repetindo o vocábulo três vezes. O enredo do filme é baseado em livro de Ernest
Hemingway.”
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