sexta-feira, 25 de setembro de 2015

ADEUS ÀS ARMAS (FRANK BORZAGE/EUA/1932): (“FILME PACIFISTA, PORÉM SEM PROFUNDIDADE”)

ADEUS ÀS ARMAS (FRANK BORZAGE/EUA/1932)

(“FILME PACIFISTA, PORÉM SEM PROFUNDIDADE”):

(CRÍTICA POR RAFAEL VESPASIANO)



“Adeus às armas, do prestigiado diretor Frank Borzage, recebeu quatro indicações ao Oscar, à época, inclusive a Melhor Filmes, mas ganhou Melhor Fotografia e Melhor Som. Porém, a intenção do filme, que seria retratar o horror da Primeira Guerra Mundial, não se concretiza, pois, a guerra, ou a crítica, ironia, não estão presentes no filme, só em breves momentos, que acabam caindo ou em cenas cômicas, ou no enredo do romance entre as personagens Gary Cooper e Helen Hayes (as personagens não são aprofundadas psicologicamente, diga-se de passagem).

O romance, inclusive, toma quase todo o tempo do filme e é mal aproveitado como argumento e história. O filme envelheceu e apesar de ser um “clássico hollywoodiano”, não se firmou com o passar dos anos, como um verdadeiro filme Clássico, ou seja, universal e que a crítica à guerra(s) torna-se um discurso anti-bélico atemporal, isso não se realiza.

                                                                           



Talvez só no final, quando a personagem de Cooper, gemendo e sussurrando diz: “paz”, repetindo o vocábulo três vezes. O enredo do filme é baseado em livro de Ernest Hemingway.”

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