("O CHEIRO DO RALO", LOURENÇO MUTARELLI):
("O VAZIO EXISTENCIAL DE UM HOMEM-NULO"):
(CRÍTICA POR RAFAEL VESPASIANO)
"Fantástico romance de Mutarelli, O "Cheiro do ralo" ressalta a loucura de um homem, obcecado por si mesmo e por uma "bunda", numa objetificação paranoica, incluindo, um olho de vidro. Essa paranoia e várias obsessões vazias de sentido e de finalidade, só ressaltam o vazio existencial, de um homem, que mais que em crise existencial, é nulo como ente, um zero como ser humano, que se rebaixa ao animalesco, numa monomania, em várias paranoias, tudo num ser vazio e perdido em sua triste existência, meramente física, pois, existencialmente, o "herói" é um oco humano. Um nada. Sem sentimentos de coexistência com outrem e sem perspectiva de manter relações interpessoais, familiares e/ou amorosas. O sexo para ele é puramente animalesco, de constranger as mulheres envolvidas, numa verdadeira agressão à mulher, uma violação da dignidade das mulheres que aparecem em seu caminho."
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