segunda-feira, 31 de agosto de 2015

“A NOITE DO DEMÔNIO” (JACQUES TOURNEUR, 1957):

(“O MEDO CONSTANTE EM UM FILME GENIAL”):

(CRÍTICA POR RAFAEL VESPASIANO)]




“A noite do demônio é mais uma obra-prima do mestre Jacques Tourneur, este também conhecido por ser um dos cineastas mais talentosos quando se trata do “cinema fantástico”. A narrativa mostra uma sequência de mortes, ao mesmo tempo que um famoso psicólogo americano viaja para Londres, para com seus conhecimentos científicos e ceticismo, desmascarar um suposto líder de uma seita demoníaca.

Desde os tempos mais antigos, uma maldição literalmente demoníaca assola qualquer pessoa que ousar se envolver de qualquer jeito com a mesma, a fim de se beneficiar, usar ou desmascarar àquela. “A noite do demônio” mostra um psicólogo de viagem a Londres para investigar tal maldição e se envolve numa “intriga diabólica”, que talvez o faça rever seu ceticismo em relação ao sobrenatural. Para isso, Tourneur optou por mostrar a imagem crua do diabo como ele é reconhecido pelo senso comum e pela tradição popular.


A ambiência criada pelo cineasta, em uma fotografia preto-e-branco ímpar, é uma tensão e uma sensação de claustrofobia e medo constantes -, uma floresta claustrofóbica, com seus diversos ruídos assustadores -, passando ao espectador uma sensação de terror, horror e suspense total, porém, sempre de maneira sugestiva e sensorial. O filme, então, é hipnotizante e aterrador, com um final ambíguo e dual, típico de Jacques Tourneur.”

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