sexta-feira, 9 de setembro de 2016

(O SOL É PARA TODOS: ROBERT MULLIGAN, EUA, 1962.): ("UM LIBELO CONTRA QUALQUER TIPO DE PRECONCEITO NA HUMANIDADE")

(O SOL É PARA TODOS: ROBERT MULLIGAN, EUA, 1962.):


("UM LIBELO CONTRA QUALQUER TIPO DE PRECONCEITO NA HUMANIDADE"):

(CRÍTICA POR RAFAEL VESPASIANO):




“O sol é para todos”:

“Um clássico supremo, com roteiro, direção de arte, trilha sonora e direção (Robert Mulligan) impecáveis; atuação memorável, talvez a melhor, de Gregory Peck (por esse trabalho excepcional recebeu o Oscar de melhor ator.

O filme trata de um tema muito difícil para à época (anos 60) e que é ainda hoje um tema polêmico, o preconceito contra negros, porém o filme foca, principalmente, a visão infantil, ingênua e pueril, mas de extrema sabedoria, dos filhos de Atticus (Peck).



 A visão deles em relação ao racismo e a sua incompreensão contra tamanha idiotice. A história se passa numa cidadezinha do sul dos EUA, tipicamente preconceituosa, é quando um negro, claramente inocente, é acusado de estuprar uma jovem branca, o único que acredita nele e o defende é o advogado vivido por Peck, de forma sensível e bastante humana, a cidade se volta contra ele e sua família, que se resume aos filhos e a uma secretária do lar.

 A hipocrisia e o preconceito imperam contra os negros e o réu, que parece não ter direito à defesa, se não fosse a personagem-advogada de defesa interpretada por Peck -, (que a vive com força e brilhantismo).


 Porém, mesmo assim com esse realismo trágico e infeliz, mas verdadeiro, fica uma lição de humanidade, do advogado Atticus e, principalmente, de seus filhos, pois volto a ressaltar o filme todo se passa sob o olhar dessas duas crianças, colocando um ponto de vista infantil sobre o preconceito em seus mais amplos conceitos ou melhor pré-conceitos. Entretanto, a realidade dura seja na visão infantil ou adulta de Peck. O filme é forte e merece sempre ser revisto. Clássico tão clássico (1962), que hoje, 2016, infelizmente, permanece tão presente. Peck, em suma, de fato está maravilhoso e idealista neste filme, com uma sabedoria e consciência cidadã de sua personagem, que o ator defende brilhantemente. ” (Crítica por Rafael Vespasiano). 



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