domingo, 11 de setembro de 2016

(“OS 47 RONINS”, KUNIO WATANABE, 1958): (“VINGANÇA HONROSA E COLORIDA”)

(“OS 47 RONINS”, KUNIO WATANABE, 1958):

(“VINGANÇA HONROSA E COLORIDA”):

(CRÍTICA POR RAFAEL VESPASIANO)



“A lendária história dos samurais vingadores, 47 ronins, adaptada brilhantemente, várias vezes, em especial em 1941-42, em duas partes, por Mizoguchi, em belíssima fotografia em preto-e-branco e, riquíssimo trabalho no roteiro.
É adaptada a lenda dos 47 ronins, de novo, em 1958, agora dirigida por Kunio Watanabe, uma superprodução de belíssima fotografia colorida, realizada pelos estúdios Daiei. Watanabe um especialista em filmes chambaras, realiza uma obra-prima inesperada por todos, ante o trabalho anterior de Mizoguchi, primoroso. Protagonizado por Kazuo Hasegawa e Shintaro Katsu, da série Zatoichi.
A sinopse é a mesma: “O jovem Lord Asano é muito empenhado nas questões de protocolo perante o Imperador. Mas é sempre gozado e hostilizado pelo vaidoso Lord Kira. Um dia, a brincadeira chega ao ponto de humilhação e Asano tenta desforrar-se sobre Kira. Mas quebra as regras e é obrigado a cometer seppuku.” (link: https://agrandeilusaocaminha.wordpress.com/2014/10/17/the-loyal-47-ronin-1958/ , por by hussardo.).

Comum a todas as diversas adaptações que já tinham sido realizadas, e, viriam a ser realizadas -, como a de 1962, também uma obra-prima, esta dirigida por Hiroshi Inagaki, outro especialista no gênero chambara -, permanece sempre, e, aqui no trabalho excelente de Watanabe também a ilustração detalhada dos eventos, das motivações e emoções, sempre com forte ênfase no bushido, o código samurai medieval. Que preza pela honra, lealdade e transcendência do espírito samurai em vida-morte.”



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