(“OS
47 RONINS”, KUNIO WATANABE, 1958):
(“VINGANÇA HONROSA E COLORIDA”):
(CRÍTICA
POR RAFAEL VESPASIANO)
“A
lendária história dos samurais vingadores, 47 ronins, adaptada brilhantemente,
várias vezes, em especial em 1941-42, em duas partes, por Mizoguchi, em
belíssima fotografia em preto-e-branco e, riquíssimo trabalho no roteiro.
É
adaptada a lenda dos 47 ronins, de novo, em 1958, agora dirigida por Kunio
Watanabe, uma superprodução de belíssima fotografia colorida, realizada pelos
estúdios Daiei. Watanabe um especialista em filmes chambaras, realiza uma obra-prima inesperada por todos, ante o
trabalho anterior de Mizoguchi, primoroso. Protagonizado por Kazuo Hasegawa e
Shintaro Katsu, da série Zatoichi.
A
sinopse é a mesma: “O jovem Lord Asano é muito empenhado nas questões de
protocolo perante o Imperador. Mas é sempre gozado e hostilizado pelo vaidoso
Lord Kira. Um dia, a brincadeira chega ao ponto de humilhação e Asano tenta
desforrar-se sobre Kira. Mas quebra as regras e é obrigado a cometer seppuku.”
(link: https://agrandeilusaocaminha.wordpress.com/2014/10/17/the-loyal-47-ronin-1958/
, por by hussardo.).
Comum
a todas as diversas adaptações que já tinham sido realizadas, e, viriam a ser
realizadas -, como a de 1962, também uma obra-prima, esta dirigida por Hiroshi
Inagaki, outro especialista no gênero chambara
-, permanece sempre, e, aqui no trabalho excelente de Watanabe também a
ilustração detalhada dos eventos, das motivações e emoções, sempre com forte
ênfase no bushido, o código samurai
medieval. Que preza pela honra, lealdade e transcendência do espírito samurai
em vida-morte.”
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