(“A
DAMA FANTASMA”, ROBERT SIODMAK, EUA, 1944):
(“A
FEMME FATALE ARQUETÍPICA DO NOIR”):
(CRÍTICA
POR RAFAEL VESPASIANO)
“Um
homem briga com sua esposa, sai de casa rumo ao bar, com o intuito de beber
para aclarar as ideias e encontra uma dama misteriosa do título. Uma mulher sem
nome e passam a noite juntos, sem adultério. A dama fantástica é a femme fatale
típica dos film noir, sedutora, bela, misteriosa e perigosa para o destino
final dos protagonistas masculinos. Aqui temos o arquétipo excelentemente
delineado por Siodmak da mulher fatal, ou femme fatale noir.
O
homem passa a ser acusado de ter assassinado a mulher, mas sem álibi, ou
melhor, o tem, mas onde encontrar a dama fantasma? Ninguém, além dele, a viu.
Uma trama policial se monta e com toques de surrealismo, conflitos
psicológicos, temos uma obra ímpar do cinema noir dos anos 1940.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário