terça-feira, 1 de março de 2016

(“LEVADA DA BRECA”, HOWARD HAWKS, 1938): (“COMÉDIA MALUCA, INTELIGENTE E COM DIÁLOGOS RÁPIDOS E AMALUCADOS”)

(“LEVADA DA BRECA”, HOWARD HAWKS, 1938)


(“COMÉDIA MALUCA, INTELIGENTE E COM DIÁLOGOS RÁPIDOS E AMALUCADOS”):


(CRÍTICA POR RAFAEL VESPASIANO)





“O versátil e correto diretor Howard Hawks reúne um casal de atores, que vivem personagens antagonistas, mas opostos que se complementam: David (Cary Grant), o paleontólogo atrapalhado e abobalhado e a personagem de uma inspirada Katherine Hepburn, Susan, uma mulher independente, espevitada e estabanada.

“Grant é uma espécie de Charles Chaplin (...) do cinema falado, por suas atuações sempre calcadas no humor e na agilidade corporal” (GUIMARÃES, 2014, p. 9), é o que se verifica com muito humor em Levada da Breca, com o ator exibindo todo o seu talento cômico.

Hepburn e Grant protagonizam duelos verbais (rápidos diálogos) típicos das “comédias screwball”, típica da Hollywood, dos anos 1930-1940, comédias malucas, amalucadas. “Comédias de ritmo frenético [é o caso de Levada da Breca] sobre desencontros amorosos” (GUIMARÃES, Ibidem.,  p. 19). Nas quais “rir é o melhor remédio” (CARLOS, Ibidem., p. 44), pois o contexto socioeconômico dos Estados Unidos da América era o da Grande Depressão Econômica, com a queda da bolsa de valores de New York, em 1929, o auge das comédias screwball é, justamente, vivenciada nas décadas de 30 e 40, do século XX.

Detalhe I: O leopardo, o brontossauro e um cachorro unem o atrapalhado e desastrado David e a estabanada, Susan. Detalhe II: são para três cenas que acho hilárias, eis elas: 1) vestido rasgado de Susan e o fraque rasgado de David; 2) a cena do xerife, na delegacia, com todo o elenco reunido para o clímax, numa cena hilária; 3) e, a cena final, epílogo, no museu, uma cena que derruba tudo ao final do filme.”




REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:


GUIMARÃES,  Pedro Maciel e CARLOS,  Cássio Starling. Cary Grant [em] Levada da Breca. São Paulo: Folha de S. Paulo, 2014.

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