quinta-feira, 24 de março de 2016

(“MORTALMENTE PERIGOSA”, JOSEPH H. LEWIS, EUA, 1950): (“CASAL DE ATIRADORES: BONNIE E CLYDE NOIR”)

(“MORTALMENTE PERIGOSA”, JOSEPH H. LEWIS, EUA, 1950)

(“CASAL DE ATIRADORES: BONNIE E CLYDE NOIR”):

(CRÍTICA POR RAFAEL VESPASIANO)





“MORTALMENTE PERIGOSA é dirigido pelo lendário e, infelizmente, subestimado cineasta Joseph H. Lewis. Um excelente diretor de filmes de baixo orçamento que hoje são considerados cults e reverenciados pelos amantes da Sétima Arte.

 Barton desde pequeno tem obsessão por armas, ao roubar uma, ainda criança, vai parar no reformatório. Depois da decisão do juiz o filme salta para Barton adulto (John Dall), seu retorno à cidade, com disposição para ser um cidadão de bem, ainda que sua obsessão por armas não tenha deixado de existir em sua personalidade.

Barton se apaixona por Annie, moça que apresenta um show de tiros em um circo, vivida por Peggy Cummins. Annie é a femme fatale típica do cinema noir. É Annie quem acaba levando Barton para o mundo do crime, insatisfeitos com o pouco que ganhavam honestamente. Daí ele ter aceitado a vida do crime, só para continuar junto com Annie.

MORTALMENTE PERIGOSA é um filme que tanto é da tradição dos films noir, que propõe ao espectador o ponto de vista dos bandidos, e por isso fazem com que nos solidarizemos com eles e suas tragédias pessoais.


 Lewis aproveita e faz duras críticas à sociedade estadunidense em seu filme: uma: a obsessão por armas e a outra crítica ao consumismo/capitalismo.”

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