sábado, 26 de março de 2016

(“OS CORRUPTOS”, FRITZ LANG, EUA, 1953): (“NOIR VIOLENTO E TENSO”)

(“OS CORRUPTOS”, FRITZ LANG, EUA, 1953):

(“NOIR VIOLENTO E TENSO”):

(CRÍTICA POR RAFAEL VESPASIANO)




“Depois de uns quinze filmes em seu país natal, com a ascensão do partido nazista e de Hitler, Fritz Lang emigrou para os Estados Unidos depois de breve passagem (e um longa realizado na França em ’34). Mas, ainda, inicialmente, na Alemanha, realizou obras-primas do cinema silencioso e do cinema como um todo, filmes exemplares do melhor do expressionismo alemão, como: “Metropolis”, “A morte Cansada” e “M”.

 Sua “fase americana”, que vai de Fúria (1936) até Suplício de uma alma (1956), com outros vinte longas por ele assinados, é uma filmografia marcada por excelentes films noir. Além de filmes sobre a pena de morte - como os dois já citados e que unem as duas pontas de sua cinematografia em Hollywood. As películas “noir”, por sua vez devedoras do expressionismo alemão do tempo dos filmes silenciosos - e não por acaso, Os Corruptos é um dos melhores exemplares, tanto do cinema “noir” americano, como da obra de Lang.


Os Corruptos é um noir forte, tenso e violento. O protagonista vivido por Glenn Ford começa a agir fora-da-lei, ao se demitir da polícia, para que possa realizar sua vingança pessoal. A personagem age, à margem da lei, para obter a justiça devida e à qual os meios legais não possibilitam, por causa da corrupção policial e dos políticos que subornam e fazem com que os policiais fiquem submetidos às suas ordens e intenções.”


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