(“O
JUSTICEIRO”, ELIA KAZAN, EUA, 1947):
(“DRAMA
DE TRIBUNAL EM UM FILM NOIR”):
(CRÍTICA
POR RAFAEL VESPASIANO)
“Elia
Kazan já demonstra maestria em seu terceiro filme, um film noir, com doses de
drama de tribunal, tom de falso documentário e denúncia política. O enredo do
filme parte de um assassinato de um padre querido pela comunidade de uma
cidade, como a polícia demora a capturar o verdadeiro culpado, a população da
comunidade se revolta e pede justiça, que se juntam às pressões dos
jornalistas, que fazem um jornalismo sensacionalista e dos próprios políticos
de Connecticut, que pressionam a polícia a “arranjar” um culpado, um bode
expiatório.
Harvey
(Dana Andrews, excelente nas cenas do julgamento) é o advogado escolhido para
defender o suspeito que foi preso acusado do crime do assassinato do padre, um
rapaz, que Harvey acredita na sua culpabilidade, porém, com o decorrer de suas
investigações convence-se da inocência do jovem.
O
filme ainda aproveita para criticar a mídia sensacionalista, os políticos
aproveitadores e corruptos, polícia também, que promove a tortura no
interrogatório do suposto criminoso. Excelente film noir.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário