quinta-feira, 24 de março de 2016

(“O JUSTICEIRO”, ELIA KAZAN, EUA, 1947): (“DRAMA DE TRIBUNAL EM UM FILM NOIR”)

(“O JUSTICEIRO”, ELIA KAZAN, EUA, 1947):

(“DRAMA DE TRIBUNAL EM UM FILM NOIR”):

(CRÍTICA POR RAFAEL VESPASIANO)






“Elia Kazan já demonstra maestria em seu terceiro filme, um film noir, com doses de drama de tribunal, tom de falso documentário e denúncia política. O enredo do filme parte de um assassinato de um padre querido pela comunidade de uma cidade, como a polícia demora a capturar o verdadeiro culpado, a população da comunidade se revolta e pede justiça, que se juntam às pressões dos jornalistas, que fazem um jornalismo sensacionalista e dos próprios políticos de Connecticut, que pressionam a polícia a “arranjar” um culpado, um bode expiatório.

Harvey (Dana Andrews, excelente nas cenas do julgamento) é o advogado escolhido para defender o suspeito que foi preso acusado do crime do assassinato do padre, um rapaz, que Harvey acredita na sua culpabilidade, porém, com o decorrer de suas investigações convence-se da inocência do jovem.


O filme ainda aproveita para criticar a mídia sensacionalista, os políticos aproveitadores e corruptos, polícia também, que promove a tortura no interrogatório do suposto criminoso. Excelente film noir.”

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