(“ENTRE
DOIS FOGOS”, ANTHONY MANN, 1948)
(“A
VINGANÇA NUM NOIR VIOLENTO E DEVANEANTE”):
(CRÍTICA POR RAFAEL VESPASIANO)
“Um
filme menor dos dirigidos por Mann, mas Entre dois fogos é um belíssimo
exemplar do cinema noir, sim. O enredo é o conflito entre dois gangsteres, com
uma temática amorosa entremeado o enredo, um triângulo amoroso, entre um dos
gangsteres e as duas mulheres da sua vida, a do passado e a do presente.
O
cineasta é impessoal a apresentar a história, com uma ambiência noir onírica,
com ruas escuras, enevoadas e trágicas. Este tom lúgubre e sombrio, típicos de
um sonho ou devaneio é que ressaltam a tragicidade do filme e o onirismo do
mesmo. O que importa, para nós espectadores, não é muito o enredo, o triângulo
amoroso e a disputa entre os dois rivais e a busca de vingança. Porém, sentir a
atmosfera de devaneio e, a ambiência, que embora o diretor marque por uma
direção impessoal, é um ambiente com aspecto trágico, típico de um pesadelo
angustiante, para todas as personagens de Entre dois fogos.”
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