terça-feira, 1 de março de 2016

(“ENTRE DOIS FOGOS”, ANTHONY MANN, 1948): (“A VINGANÇA NUM NOIR VIOLENTO E DEVANEANTE”)

(“ENTRE DOIS FOGOS”, ANTHONY MANN, 1948)

(“A VINGANÇA NUM NOIR VIOLENTO E DEVANEANTE”):

(CRÍTICA POR RAFAEL VESPASIANO)





“Um filme menor dos dirigidos por Mann, mas Entre dois fogos é um belíssimo exemplar do cinema noir, sim. O enredo é o conflito entre dois gangsteres, com uma temática amorosa entremeado o enredo, um triângulo amoroso, entre um dos gangsteres e as duas mulheres da sua vida, a do passado e a do presente.


O cineasta é impessoal a apresentar a história, com uma ambiência noir onírica, com ruas escuras, enevoadas e trágicas. Este tom lúgubre e sombrio, típicos de um sonho ou devaneio é que ressaltam a tragicidade do filme e o onirismo do mesmo. O que importa, para nós espectadores, não é muito o enredo, o triângulo amoroso e a disputa entre os dois rivais e a busca de vingança. Porém, sentir a atmosfera de devaneio e, a ambiência, que embora o diretor marque por uma direção impessoal, é um ambiente com aspecto trágico, típico de um pesadelo angustiante, para todas as personagens de Entre dois fogos.”


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