quinta-feira, 3 de março de 2016

(“GUERRA, FLAGELO DE DEUS”, ALE, GEORG W. PABST, 1930)

(“A LOUCURA E A DEVASTAÇÃO NO FRONT DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL”):

(CRÍTICA POR RAFAEL VESPASIANO)





“Pabst realiza uma obra-prima de crítica contundente ao belicismo reinante nos primórdios do século XX. No filme, o diretor opta pelo ponto de vista de soldados alemães que invadem a França, mas na verdade, nem os primeiros, nem os franceses deveriam está ali, num front de guerra, nas trincheiras, pois a guerra é insana, inútil e uma realidade que não é causa-consequência de nenhum dos lados, porém, de uma causa atemporal: as insanidades dos homens em se aprofundarem em batalhas sem sentido, e, quem sabe Deus esteja muito triste com o rumo e as atitudes de sua ‘suprema criação’: o homem.


O tom do filme é o de não existir lado ‘certo’ ou ‘errado’, tudo é: loucura, dor, desespero, insanidade e sem esperança para os pobres combatentes nas trincheiras da guerra. As cenas que denunciam os agonizantes combates nas trincheiras, possuem diálogos e sons da guerra e dos embates, que ressaltam e são característicos de uma insanidade, barbaridade e enlouquecida realidade, um flagelo universal: a GUERRA.”



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