quinta-feira, 20 de novembro de 2014

ELA, DE SPIKE JONZE: “(UM FUTURO DISTÓPICO, MAS TÃO PRESENTE, REAL E/OU VIRTUAL?!...).”.

ELA, DE SPIKE JONZE:

“(UM FUTURO DISTÓPICO, MAS TÃO REAL OU VIRTUAL?!...).”

(CRÍTICA POR RAFAEL VESPASIANO).

“ELA”, escrito e dirigido pelo original cineasta Spike Jonze, de filmes memoráveis em termos de inventividade no roteiro e na direção, como “Quero ser John Malkovich” e “Adaptação”, ambos roteirizados pelo genial Charlie Kaufman, que dirigiu e roteirizou seu primeiro longa-metragem, com sucesso, em “Sinédoque, Nova York”, com Philip Seymour Hoffman, aquele filme subestimado equivocadamente.

“Ela”, Jonze roteiriza e dirige um projeto ousado, que ganhou vários prêmios, inclusive o Oscar de Melhor Roteiro Original (em 2013), merecidamente, por sinal. Vale a pena afirmar de antemão que tanto Kaufman quanto Spike Jonze são cineastas e roteiristas que sempre empregam em seus filmes: a metalinguagem. E, em “Ela”, Jonze não faz por menos, além de usar vários interdiscurso e intertextualidades. Enfim, referências e conteúdos que ficam latentes na mente do espectador por horas, após a sessão, pois “Ela” é um filme para pensar e refletir até teses de doutorado.

O filme protagonizado por Joaquin Phoenix, em mais uma brilhante atuação, basta citar entre outros estupendos trabalhos como ator, “Johnny e June”, “O Mestre”, de Paul Thomas Anderson, no qual trava um duelo de interpretações com outro talentoso ator, Hoffman, falecido recentemente; e, agora, em um mais belo desempenho, vivendo um sujeito antissocial, solitário, vazio, sem sentido existencial (em crise).

Sua personagem vive numa Los Angeles futurista (mas não tão distante de nossas realidades do século XXI, 2014), um futuro distópico – lembro logo de distopias literárias, tais como: A revolução dos bichos e 1984, ambas de George Orwell, que tratam de desmandos ditatoriais políticos sobre as massas populares; Admirável mundo novo, de Aldous Huxley, um futuro sem emoções, asséptico; e, por fim, Fahrenheit 451, de Ray Bradbury, no qual os livros são proibidos e queimados pelos bombeiros censores, mas cumpridores apenas de ordens superiores -, o primeiro, o segundo e o quarto romances viraram grandes adaptações cinematográficas, em especial 1984 e Fahrenheit 451, adaptado, este último para as telonas por Truffaut, com excelente atuação de Oskar Werner. Vale lembrar que A revolução dos bichos tem, inclusive, uma adaptação excelente como desenho animado, fiel ao espírito do livro de Orwell.

“Ela” é uma distopia cinematográfica, mas bem verossímil em relação à realidade em que vivemos atualmente, só que no filme Spike Jonze leva aos limites extremos, de cada um vivendo em seu mundinho fechado (diferente de hoje?); as realidades super-individualizadas e individualizantes (uma pessoa morando, em um apartamento, sozinha, cheia de equipamentos e tecnologias de redes sociais?!); cada um com seu iphone, com sua tecnologia virtual, aplicativos e mais aplicativos tecnológicos substitutos das interações sociais reais; tudo passa a ser virtual (vida real versus vida virtual, esta ganhando a luta), tudo artificial, com máquinas programadas para interagir com seres humanos como se fossem humanas de fato. A interação real e socializante fica relegada a segundo plano, se tanto.

Fones-de-ouvido que as pessoas usam nas ruas escutando suas músicas e sistemas operacionais, isoladas no meio da multidão; uma Professora que me deu aulas de Análise de Discurso, na Graduação de Letras, falou que ela imaginava nos anos 70 do século XX, junto com vários intelectuais da época que propagavam, que brevemente, começaríamos a falar sozinhos nas ruas, parece que se tornou real/virtual (telefones celulares e cabos de celular com fone ouvido e microfone, certo?).

O futuro distópico de “Ela” é gritante e é HOJE. Pós-Moderno e líquido e fluido como defende o sociólogo polonês, Zygmunt Bauman, em seu famoso livro, Modernidade Líquida, uma citação deste livro é bastante pertinente para esta crítica: “‘Não fale com estranhos’” – outrora uma advertência de pais zelosos a seus pobres filhos – tornou-se o preceito estratégico da normalidade adulta” (BAUMAN, 2001, p. 127), Pós-Moderna, ou modernidade líquida, segundo Bauman.

Inter-relações fluidas e líquidas, pois todos nós somos estranhos aos outros e a si mesmos. Outro filme interessante para ver e refletir sobre as relações pós-modernas é The Bling Ring, de Sofia Copolla, só que sob outro viés e, já abordado neste blog, em crítica publicada na data de 08/11/2014, ver também a crítica sobre a Tetralogia da Incomunicabilidade, conjunto de filmes realizados pelo cineasta italiano Antonioni, artigo também neste blog, postado no dia 21/10/2014.

Abordemos agora o “par romântico” da personagem de Joaquin Phoenix, o sistema operacional e virtual, Samantha (voz de Scarlett Johansson, excelente atuação pós-moderna, só pela voz, são os tempos do cinema do século XXI - basta lembrar Andy Serkis, na Trilogia de Peter Jackson, O Senhor dos Anéis, baseado nos livros de Tolkien -, à época foi ventilada uma indicação ao Oscar para Serkis pela captura de desempenho da personagem Gollum realizada por ele e milhares de efeitos especiais e computadores). 

A personagem solitária e divagadora vivida por Phoenix apaixona-se, tão e somente, pela voz de Samantha, uma máquina “inteligente” e “com sentimentos”, esquecendo-se de um possível affair com a “mulher real”, Cathy, interpretada pela atriz Amy Adams. Enfim, tempos de Amor Líquido, título de outro livro do sociólogo Zygmunt Bauman, lançado em primeira edição no ano de 2003.

Um livro que com o seu subtítulo diz tudo em relação ao hoje e/ou futuro distópico de “Ela”: “Sobre a fragilidade dos laços humanos”.  No prefácio, Bauman afirma:

Talvez a própria ideia de ‘relacionamento’ contribua para essa confusão [a questão de pôr fim a uma relação]. Apesar da firmeza que caracteriza as tentativas dos infelizes caçadores de relacionamentos e seus especialistas, essa noção resiste a ser plena e verdadeiramente purgada de suas conotações perturbadoras e preocupantes. Permanece cheia de ameaças vagas e premonições sombrias; fala ao mesmo tempo dos prazeres do convívio e dos horrores da clausura. Talvez seja por isso que, em vez de relatar suas experiências e expectativas utilizando termos como ‘relacionar-se’ e ‘relacionamentos’, as pessoas falem cada vez mais (auxiliadas e conduzidas pelos doutos especialistas) em conexões, ou ‘conectar-se’ e ‘ser conectado’. Em vez de parceiros, preferem falar em ‘redes’. Quais são os méritos da linguagem da ‘conectividade’ que estariam ausentes da linguagem dos ‘relacionamentos’? [grifos meus] (BAUMAN, 2004, p. 11-12).


As “premonições sombrias” tornaram-se realidade real e/ou virtual no futuro distópico de “Ela”, ou foi no nosso dia-a-dia?!...

Essas são os mal-estares da Pós-Modernidade, que Bauman analisa e reflete em O mal-estar da pós-modernidade (1998) e Modernidade e ambivalência (1999). “Ambivalência”, este vocábulo define bem o futuro distópico de Spike Jonze, pois: humanos e não humanos (máquinas); real e virtual; convívio e isolamento, etc., essa é a dialética, a dualidade dinâmica, mas “sombria” de um futuro-presente melancólico, solitário, evasivo, escapista, sem prospecção de um porvir esperançoso ou redentor, ou “meramente” de deviniência, apenas o filme de Jonze nos mostra (e alerta!) para o início do fim das relações sociais, amorosas e interpessoais “humanas”, strictu sensu, e, para o fim da Sociedade e da Humanidade. Pesadelo, o que era Sonho, mas não apenas virtual, mas possível e REAL.

Alguns artistas da música popular brasileira, em especial do pop/rock já veem nos alertando também para esse conjunto de questões analisadas por Spike Jonze em seu filme de 2013, “Ela”. Pois vejamos algumas letras de músicas como as da cantora Pitty: no CD, de 2003, Admirável chip novo, na música que dá título ao álbum, a compositora Pitty é taxativa (lembre-se que esse disco e essa música tem um interdiscurso com o livro Admirável mundo novo, de Huxley):

Admirável Chip Novo

“Pane no sistema, alguém me desconfigurou
Aonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluido em lugar de articulação
Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico, é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado...
Mas lá vem eles novamente, eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema
Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste, viva
Não sinhô, sim sinhô, não sinhô, sim sinhô...”

(lembra bastante a relação das personagens interpretadas por Phoenix e Scarlett (voz)).

Outro rocker baiano, Marcelo Nova, já alertava na música, Eu vi o futuro, do CD Quem é você?, ainda liderando o Camisa de Vênus, em 1996: “Me mostre o seu CD -Rom, a sua alma, o seu batom/E beijos que arrebentem as vidraças/Devolva a minha confiança, o meu escudo, a minha lança/E todas as promessas não cumpridas/E como está tudo acabado, deite aqui do meu lado/Eu vi o futuro, baby, ele é passado”.

Título, inclusive de um álbum-solo de Nova, lançado em 1998, Eu vi o futuro, baby, ele é passado. Veja-se também a letra da música Ninguém vai sair vivo daqui (outra alusão ao livro de Aldous Huxley, citação direta do autor na letra da canção), do álbum, de 2005, O galope do tempo:

“Já faz tanto tempo, eu tinha dezesseis
Ele caiu na minha mão eu li pela primeira vez
Um livro tão estranho me chamou atenção
Mr. Huxley me abriu as portas da percepção

Surgiram novos horizontes, tantas possibilidades
Encontrar o meu caminho, a busca da verdade
E talvez a mais simples que eu logo aprendi
É que ninguém vai sair vivo daqui

O tempo passou mais depressa que eu pensei
O que era uma exceção agora parece ser lei
Tem gente bebendo chuva, pessoas comendo lixo
Dormindo nas calçadas, crianças virando bicho

No rádio uma canção feita pra anestesiar
Enquanto a voz lá do Planalto parece comemorar
Então fica confirmado tudo aquilo que eu ouvi
Que ninguém vai sair vivo daqui

Alô vocês poetas, loucos e visionários
Astros da TV, políticos, milionários
Você que mente e rouba, você que dá no pé
Você é tão esperto, mas nunca sabe qual é

Tem gente que compra dor pra vender felicidade
Jesus disse que ela existe, mas só na eternidade
Restou apenas uma certeza em tudo que eu vi
É que ninguém vai sair vivo daqui
Ninguém vai sair vivo daqui”
 
(conferir também no mesmo álbum antológico e universal de Marceleza, a canção Poeira no chão, com interdiscurso em relação à poesia de Augusto dos Anjos.). Ver também o prefácio do encarte, no qual, o cantor e compositor, Marcelo Nova afirma: “Este é um disco que diz respeito ao tempo e a minha passagem através dele. Custou-me 13 anos desse tempo precioso para concluí-lo em meio a essa jornada mortal do útero ao caixão.”). Bauman em seus quatro livros citados afirma várias vezes que o homem já conquistou o espaço, não há mais fronteiras espaciais que impeçam, por exemplo, de alguém por Skype, se comunicar estando no Brasil, com alguém em Taiwan, e ainda se vendo mutuamente, na webcam, não é? Sem falar no dinheiro viajando pelo mundo a crédito virtualmente. Mas o tempo, esse é inoxidável, o homem ainda não conquistou e/ou dominou. Nasce-se é para morrer. O filme de Jonze mostra isso de maneira tangencial.

A banda de rock Autoramas, lançou, em 2007, o CD Teletransporte, com a música Mundo moderno, ou seria pós-moderno!..., distópico de Spike Jonze, “Ela”?, veja-se a letra da canção, para pensarmos na questão:

“Era pra eu estar deslumbrado
Com tantas opções que pintam na minha frente
Não consigo ficar acostumado
São tantas novidades que aparecem de repente
Chega de tanta liberdade
Tem gente que nasceu pra ser obediente
Mundo moderno
Me tirem desse inferno
São tantas coisas novas pra experimentar
Alguém me ponha no meu devido lugar
Mundo moderno


Convivo com o medo enorme
que alguma ideia diferente apareça
então eu preciso de ordens
Antes que algo de ruim me aconteça
Pra tantos lados pode ir minha ambição
Mas eu vou jogar pro alto o que eu tenho nas minhas mãos
Mundo moderno
Me tirem desse inferno
são tantas coisas novas pra experimentar
Alguém me ponha no meu devido lugar
Mundo moderno”

É o contexto melancólico do filme de Jonze.

A banda pernambucana de Manguebeat, Nação Zumbi. Em seu último e mais recente disco, excelente por sinal, lançado em 2014, com o título Nação Zumbi, propõe várias reflexões. Uma nos interessa, para refletir sobre “Ela”, em vários aspectos, em especial, sobre a ânsia de tanto querer o “amanhã”, mas quando conquista o que se almejava, a personagem fica frustrada, se trata da canção Novas auroras, segue a letra, de Jorge Du Peixe/Dengue/Pupillo/Lucio Maia:

“Feliz pelo o que ainda não veio
saudades do que nem foi
Esperando o melhor dos agoras
Nem termos o antes e já queremos o depois

E do lado de fora dos olhos
Os ponteiros disfarçam até o anoitecer
O tempo já sorrindo pro fim
Relógios não esperam por ninguém
Ontem você quis o amanhã
Hoje você quer o depois

Vou andando nas horas
Atravessando os agoras
Dançando as novas auroras

Vou andando nas horas
Atravessando os agoras
Dançando as novas auroras

Ainda nem chegou
e pensa que já foi
Ainda nem chegou
e pensa que já foi

Eis o feitiço do tempo
A corrida, faminta, incessante das horas
Lembrando quem adianta os instantes mutantes
A história e suas intenções
Sem ponteiro nem norte
ao redor dos eternos agora
Sempre correndo atrás do que nunca demora
Foi-se embora sem satisfação

Um roteiro certeiro
Panorama no espelho
Janela de onde tudo vejo
Já vi esse filme inteiro

Ainda nem chegou
e pensa que já foi
Ainda nem chegou
e pensa que já foi

Ontem você quis o amanhã
Hoje você quer o depois”


A eterna insatisfação, frustração do homem pós-moderno consumista, que também é reflexo das personagens do filme de Spike Jonze.


A banda gaúcha, Os Replicantes, que tenta se mantém no cenário punk do país, após a saída do líder Wander Wildner, que seguiu carreira solo e criou um estilo próprio, o punk-brega. A banda, então, passou por várias atribulações e passou pelo vocal, três cantoras, até chegar à atual, Julia Barth. A banda gravou o CD, Os replicantes 2010, lançado no ano de 2009, com uma música, denominada Second life, de autoria de Mauren Veras/Heron Heinz, que é o próprio filme “Ela”, em música punk-lenta-balada, eis a letra completa:

“Vou
assumir
segunda vida
Abrir puteiro no Second Life
Ganhar dinheiro com
cybercafetinagem
O grande avatar
da sacanagem

Vou assumir uma terceira
vida
Vou Montar uma banda no
Second Life
O estúdio é o meu
computador

Não vou nem precisar de
amplificador
A vida de verdade agora é
virtual
Minha inteligência agora é
artificial
Meu sentimento é superficial
Somos cyber punks num
mundo irreal

Vou assumir uma outra vida
Ganhar dinheiro em linden
dólar
Imposto de renda não existe

Não vou pagar IPTU ou IPVA
Nós somos cyborgs
Nós somos cyborgs”


Não é a conexão e a “vida” das personagens vividas por Joaquin Phoenix e Scarlett Johansson?!...


Lembrei-me, ainda da música pouco conhecida interpretada por Zé Ramalho e Pitty, no CD, Parceria dos Viajantes, de Zé Ramalho, lançado no ano de 2007, canção que se chama A nave interior, composição de Zé Ramalho/Chico César, que a partir da terceira estrofe diz:

“(...) A nave que é mãe, Que é filho e é pai
É tudo e é nada, O povo e ninguém
Não é de fora que a nave vem
É de dentro do peito que a nave sai
Não é de fora que a nave vem
É de dentro do peito que a nave sai
Respirar, navegar é coisíssima igual
O ar que ri é o fogo da nau
No vale profundo que geme em nós
Reside o casulo do cavalo alado
Na rainha-mãe ou no pobre coitado
Ali se espelha a centelha do gás
Se é moça ou rapaz, ancião ou criança
A chama não cansa de dançar a dança.”

É a contradição musical do mundo virtual, distópico, “second life” do filme “Ela”.

Para finalizar a apocalíptica música hardcore dos Ratos de Porão, Viciado digital, do seu mais recente e excelente álbum, um dos melhores em anos, só de inéditas, Século Sinistro, lançado neste ano de 2014, diga-se de passagem, são atualíssimas todas as 13 (treze) faixas do disco:
  

VICIADO DIGITAL
(LETRA: JOÃO GORDO/MÚSICA: JÃO, JOÃO GORDO & JUNINHO)

“A alienação em massa
não para
Estar online
sempre é demais
Agora você
está monitorado
Todos sabem
o que você faz...
Você postou,
 ninguém curtiu
Você curtiu,
ninguém comentou
Ficou puto quando viu
No youtube escancarou
Viciado digital
Conectado
em tempo integral
Intimidade escancarada
Numa rede social
Roupa suja mal  lavada
No facebook é de doer
Twittando suicídio
No instagram foto vai ter
Vejam só como sou íntegro
Vejam só como sou legal
Vejam só como sou lindo
Vejam só como sou do mal”


Esta pedrada resume tragicamente, apocalipticamente, tristemente, mas verdadeiramente nossa realidade do século XXI (“século sinistro”), entrando em conformidade com o mundo futurista e distópico, mas não tão distante de nossa realidade, mostrado no filme genial, “Ela”, que é uma verdadeira obra-prima do cinema do século atual, dirigido e roteirizado pelo inteligente e perspicaz Spike Jonze, que com sua sagacidade conseguiu captar tudo pelo qual estamos passado, real ou virtualmente, ou os dois ao mesmo tempo.”.

REFERÊNCIAS:

FILME-BASE:

ELA, SPIKE JONZE, 2013, EUA, SONY PICTURES.

REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS:

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.
---------------------------. Amor Líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.

BIBLIOGRAFIA PASSIVA:

BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998.
--------------------------. Modernidade e ambivalência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1999.

CDS:

AUTORAMAS, TELETRANSPORTE, 2007.
CAMISA DE VÊNUS, QUEM É VOCÊ?, 1996.
MARCELO NOVA, EU VI O FUTURO, BABY, ELE É PASSADO, 1998.
MARCELO NOVA, O GALOPE DO TEMPO, 2005, NOVA PRODUÇÕES ARTÍSTICAS.
NAÇÃO ZUMBI, NAÇÃO ZUMBI, 2014, SLAP.
PITTY, ADMIRÁVEL CHIP NOVO, 2003, DECKDISC.
RATOS DE PORÃO, SÉCULO SINISTRO, 2014, BRUAK! RECORDS.
OS REPLICANTES, 2010, 2009, MARQUISE RECORDS 51.

ZÉ RAMALHO, PARCERIA DOS VIAJANTES, 2007, SONY MUSIC.

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